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GLENDA MÁXIMO
Apoio financeiro à Cátia Lindemann
Há alguns anos a bibliotecária Cátia Lindemann e suas filhas mudaram-se do Rio de Janeiro para a cidade de Rio Grande -RS, a fim de prestar assistência aos pais idosos da bibliotecária. A mãe de Cátia é portadora do Mal de Alzheimer e o seu pai não poderia arcar sozinho com os cuidados necessários. Contra todos os obstáculos, em 2014, Cátia conseguiu concluir o curso de Biblioteconomia e se tornou um dos grandes nomes na área da Biblioteconomia Prisional, assumindo a presidência da Comissão Brasileira de Bibliotecas Prisionais da Febab. Infelizmente, em janeiro de 2019, a profissional sofreu novo revés na vida pessoal que lhe afastou do mercado de trabalho. Ainda assim, Cátia teve forças para lidar com o ativismo voltado à causa das bibliotecas prisionais, dirigindo o primeiro seminário acerca do tema, na última edição do CBBD. Para testar a resiliência da nossa amiga, a madrugada do dia 8/12 lhe pregou novo dissabor: a residência de seus pais foi destruîda por um incêndio de grandes proporções, trazendo perda total. Cátia e seus familiares estão bem, mas esta iniciativa visa arrecadar fundos para as providências emergenciais de sua situação e dos seus. O dinheiro arrecadado irá diretamente para a conta dela no Banco do Brasil.
Esse é o link para a doação:https://www.kickante.com.br/campanhas/apoio-financeiro-catia-lindemann
Exoneração da Marmenha Maria Ribeiro do Rosário, nota da ABDF.
A ABDF lamenta a exoneração da Marmenha Maria Ribeiro do Rosário, da Diretoria da Biblioteca Nacional de Brasília
A ABDF lamenta a exoneração da Diretora da Biblioteca Nacional de Brasília - BNB, Marmenha Maria Ribeiro do Rosário, ocorrida no dia 11 de novembro de 2019. A Diretora e equipe vinham se destacando com a criação de novos serviços relacionados a atividades de incentivo à leitura e também à promoção da instituição como referência cultural para todo o Distrito Federal. Dentre as diversas realizações da gestão, ora extinta, enumera-se: implantação do Clube da Leitura, criação de espaço destinado à cultura geek, estabelecimento de cursos de idiomas, realização de eventos literários. Esperamos que a SECULT/GDF reavalie a exoneração e considere primordial que a BNB possua uma administração consciente e ciosa da importância da Biblioteca para o Distrito Federal.
Todo nosso apoio e admiração à nossa colega e associada Marmenha Rosario
Resolução Salarial 2019
A Associação dos Bibliotecários do Distrito Federal - ABDF usando das prerrogativas que lhe confere o Estatuto e considerando: ser o bibliotecário profissional da informação de conformidade com a Classificação Brasileira de Ocupações do MTE, de nível superior, de caráter liberal e a Biblioteconomia e Documentação encontrarem-se na Classificação Nacional de Atividades Econômicas – CNAE, como atividades ligadas ao patrimônio cultural e ambiental, exercidas nas bibliotecas de todos os tipos, salas de leitura, áudio e projeção, destinadas a servir o público em geral, compreendendo ainda à gestão de bibliotecas, conforme item 9101-5/00 da referida CNAE orientar os bibliotecários e seus empregadores.
RESOLVE:
Art. 1º - Estabelecer a seguinte recomendação salarial mínima aos bibliotecários em exercício no Distrito Federal, devidamente registrados no Conselho Regional de Biblioteconomia 1ª Região - CRB1:
BIBLIOTECÁRIO JÚNIOR
a) Salário base mensal mínimo para uma carga horária de 40 horas semanais:
R$ 3.180,33 – (bibliotecário recém-formado)
BIBLIOTECÁRIO PLENO
b) Salário base mensal mínimo para uma carga horária de 40 horas semanais:
R$ 4.184,53– (bibliotecário a partir de 02 anos de experiência)
BIBLIOTECÁRIO SÊNIOR
c) Salário base mensal mínimo para uma carga horária de 40 horas semanais:
R$ 5.189,83 – (bibliotecário a partir de 06 anos de experiência)
BIBLIOTECÁRIO ESPECIALISTA
d) Chefia imediata da Biblioteca (pós-graduado) ____________________ R$ 5.859,67
e) Direção de Biblioteca/Centro de Documentação (pós-graduado) ______ R$ 6.864,97
Art.2º – Estabelecer a seguinte recomendação para outras atividades desempenhadas pelo bibliotecário:
BIBLIOTECÁRIO CONSULTOR
SALÁRIO HORA SEM VÍNCULO EMPREGATÍCIO
Consultoria e assessoria: diagnóstico e projeto; organização/implantação/manutenção (de bibliotecas, centros de informação e sistemas de informação/base de dados) = R$ 100,42 hora.
Treinamento/cursos de aperfeiçoamento = R$ 46,34 a R$ 157,80 hora/aula
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
Elaboração de ficha catalográfica na fonte = R$ 67,31
Levantamento bibliográfico até 15 referências bibliográficas = R$ 67,31
Indexação de periódico = R$ 49,66 (por artigo)
Elaboração de índice = R$ 6,07 por página
Normalização de referências = R$ 3,86 por título referenciado
Normalização de documento completo (compreendendo preenchimento de solicitação de ISBN ou ISSN; ficha catalográfica de catalogação na fonte; normalização dos elementos: Capa/ Primeira capa / Segunda capa / Terceira capa / Quarta capa/ folha de rosto - ABNT-NBR-6029/2006/ Expediente/ editorial; sumário; numeração e legenda bibliográfica; normalização dos artigos - ABNT-NBR 6022/2018; normas de apresentação tabular do IBGE) = R$ 750,39.
Processamento técnico por unidade: compreendendo a catalogação, classificação, número do autor (Cutter), indexação, digitação para a inclusão na base de dados e etiquetagem do documento = R$ 11,04 a R$ 38,62 dependendo da quantidade de documentos para processamento técnico.
Art. 3º - Os honorários deverão ser sempre estabelecidos mediante contrato, acordados e assinados por ambas as partes.
Art. 4º - Os valores aqui recomendados são sugestões de preço mínimo. É de inteira responsabilidade de cada Bibliotecário a avaliação do trabalho a ser desenvolvido e a forma de negociação com o cliente, levando-se em conta seu nível de experiência e qualificação profissional.
Art. 5º – Para o auxiliar de biblioteca, devidamente certificado com curso de Auxiliar de Biblioteca da ABDF, o salário inicial é de R$ 1.853,91 mensais.
Art. 6º – O empregado que trabalha 8 (oito) horas diárias, terá direito a uma ajuda alimentação de R$ 21,70, ficando o empregador desobrigado quando já for fornecida no local de trabalho, ou através de outro sistema.
Luciana Lima de Oliveira
Presidente da ABDF
Manifesto CBBD 2019
Manifesto em defesa das Bibliotecas Públicas no Brasil – 2019
No ano 2019 os estudos internacionais liderados pela Seção de Bibliotecas Públicas da Federação Internacional de Associações e Instituições Bibliotecárias (IFLA) completaram 46 anos, e o “Manifesto da IFLA/UNESCO sobre bibliotecas públicas” completou 25 anos de sua publicação.
Esses documentos internacionais, bem como outros em defesa da biblioteca pública e da prestação de serviços bibliotecários de qualidade à população, são reconhecidos, difundidos e avançam na atualização e adequação às mudanças tecnológicas e de comportamento da sociedade em geral. No entanto, o estado brasileiro não conseguiu seguir as diretrizes propostas pela IFLA/UNESCO. O país não possui bibliotecas em número suficiente, com serviços de qualidade, para atender as demandas de informação e leitura da população. O Brasil não avançou nem na ampliação e nem no fortalecimento das bibliotecas, ao contrário, muitas daquelas que tiveram investimentos ou foram priorizadas pelo poder público sofreram descontinuidade, como o caso das bibliotecas parque do estado do Rio de Janeiro.
Parte da fragilidade das bibliotecas públicas brasileiras pode ser atribuída pelo fato do país não ter avançado na formalização de marcos legais para a constituição e manutenção desses equipamentos. O país tem uma lei para o livro, tem uma lei para o fomento da leitura e escrita, entretanto não tem uma lei específica que garanta a existência e o bom funcionamento de bibliotecas públicas em seu território, coerente com a sua realidade, realidade esta marcada pela grandeza territorial e pela diversidade cultural, econômica e social. Uma lei que estabeleça parâmetros para a sua criação e funcionamento, e que garanta investimentos financeiros contínuos para a sua manutenção.
Essa situação marca e expõe o atraso do país em relação à democratização do acesso à leitura, à informação e ao conhecimento, direitos dos cidadãos, garantidos na Constituição de 1988. Não é concebível que, em pleno século XXI, a população brasileira não tenha à sua disposição bibliotecas públicas municipais, estaduais e federal com infraestrutura, espaço, acervo, serviços e pessoal qualificado para atendê-la. Falamos da biblioteca pública entendida como um espaço público de cultura e educação, que possibilita meios para a inserção e desenvolvimento da população, em todas as áreas que afetam direta ou indiretamente a vida das pessoas.
A ausência ou mesmo a descontinuidade dos investimentos em políticas públicas para o setor foram ainda mais impactados com a recente extinção do Ministério da Cultura (MinC) e a realocação do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP) para a Secretaria da Economia Criativa, dentro do Ministério da Cidadania, dificultando o diálogo e as articulações com esse órgão.
Até a presente data não sabemos qual o plano de ação do SNBP para os próximos anos e, muito menos, quais os recursos destinados pelo governo federal para essa área. O mapeamento das bibliotecas públicas no país está parado e os dados disponíveis desatualizados, além disso no período de 2015 até a presente data foi lançado apenas um edital de apoio à bibliotecas públicas para atender 20 bibliotecas dentre as mais de 6.000 bibliotecas públicas espalhadas pelo país.
Para agravar a situação, em setembro de 2019, com menos de uma semana para a realização do VI Fórum Brasileiro de Bibliotecas Públicas, que estava programado para acontecer durante o XXVIII Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, nos dias 03 e 04 de outubro, o SNBP comunicou o cancelamento justificando “restrições orçamentárias impostas para o presente exercício aos Ministérios”. Destaca-se a importância do evento, já em sua VI edição, cujo objetivo é a aproximação e articulação do órgão com interlocutores da área de Biblioteconomia e Ciência da Informação que atuam, pesquisam, valorizam e defendem as bibliotecas públicas no país. Com isso, o SNBP não aproveitou a oportunidade de estabelecer o diálogo com seus interlocutores e dar transparência a suas ações.
Diante do exposto, a FEBAB, suas associações filiadas localizadas em todo território brasileiro, e participantes do XXVIII CBBD, vêm a público manifestar-se contra o desmonte das políticas públicas para o setor, e registrar seu repúdio à falta de investimentos no âmbito federal, estadual e municipal em bibliotecas públicas brasileiras, espaço democrático fundamental para uma efetiva transformação social para a população brasileira.
Pelo direito à leitura!
Pelo direito ao acesso à informação e à cultura!
Pelo direito à bibliotecas públicas municipais e estaduais de qualidade em todo território nacional!
#DigaSimaBibliotecaPublica
#NosApoiamosasBibliotecasPublicas
#MaisBibliotecasPublicas
Fonte:http://www.febab.org.br/2019/10/07/manifesto-bp-2019/
Opine Cidadão: https://opine.al.go.leg.br/proposicoes/2018001504
Publicado também: https://biblioo.cartacapital.com.br/por-que-os-bibliotecarios-escolares-estao-em-declinio-nos-estados-unidos/
Curso de preservação de livros e documentos em papel
O curso tem como objetivo oferecer aos participantes conhecimentos teóricos e práticos basilares para o trabalho de conservação de acervos em papel e normas e procedimentos de intervenção adotados para a preservação de acervos de bibliotecas, arquivos, coleções particulares entre outros. As conservadoras restauradoras Ivy Silva e Neide Gomes apresentarão conceitos teóricos de preservação, como o reconhecimento de materiais, agentes de degradação, conservação preventiva, conservação curativa, encadernação e diretrizes de política de preservação em bibliotecas. As aulas teóricas e práticas serão ministradas em 4 sábados alternados iniciando dia 26 de outubro no horário de 13h às 18h na sede da ABDF, totalizando 20 horas de curso.
Valor / investimento: R$ 300,00
Ivy Silva – Graduada em Artes plásticas EBA-UFRJ, especialista em Conservação e restauração de bens culturais móveis CECOR-EBA-UFMG, mestre em Memória social PPGMS-UNIRIO; atua na área de preservação desde a década de 1990, tendo atuado como conservadora restauradora em instituições como Biblioteca Nacional, Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro e Câmara dos Deputados. Atua como restauradora particular e leciona disciplinas de preservação na Faculdade de Ciências da Informação da UnB.
Neide Gomes – Bibliotecária, especialista em Conservação e Restauração de documentação gráfica ABER/SENAI-SP, mestre em Ciência da Informação pela FCI/UnB. Tem experiência na área de gestão de biblioteca, conservação e restauração de livros e documentos em papel. Atualmente faz trabalhos particulares de conservacao e restauração..
LINK PARA A INSCRIÇÃO: https://forms.gle/5fDnwCrTKCSN97tN8
Relatório de Gestão da ABDF 2018
Segue o relatório de gestão de 2018, da chapa #juntossomosmaisfortes reponsável pelo triênio de 2018- 2020.
Relatório de Gestão da ABDF 2018
Contra o fechamento da Biblioteca do Banco Central
No início dessa semana foi noticiado o fechamento da Biblioteca do Banco Central, motivado pelo
corte de verbas ao qual a autarquia foi submetida.
Para que se tenha uma ideia: um servidor (nível superior) no topo da carreira do Banco Central ganha R$ 27.369,67 Ao longo de um ano, considerando todos os salários, 13º e 1/3 de férias, cada servidor custa aos cofres R$ 364.928,93. O orçamento anual total da biblioteca é de R$ 384.000,00. Esse orçamento, por si só, já é bastante vergonhoso. Se considerarmos que se trata de órgão com servidores bem pagos, e que esse orçamento reflete 0,01% de seu orçamento total, é mais vergonhoso ainda.
Entendemos que existe, sim, uma necessidade de repensar e otimizar o uso do dinheiro público. Mas em uma autarquia como o Banco Central, a gestão de dados e de informação é estratégica. Nosso papel é contribuir para que as bibliotecas atuem e sejam encaradas desta forma.
Muito se questiona sobre o que as associações, sindicatos e órgãos de classe em geral podem fazer pelos bibliotecários. Mas propomos aqui uma outra reflexão: o que nós, bibliotecários, podemos fazer a esse respeito?
Convidamos todos a participarem do nosso abaixo assinado, que será encaminhado a deputados e senadores que possam representar contra a atrocidade de se fechar uma biblioteca quando tudo o que mais precisamos é de informação.
Revista Eletrônica da ABDF
A Diretoria e o Comitê Editorial da ABDF têm o prazer de entregar aos profissionais da informação um novo fascículo da Revista Eletrônica da ABDF (https://lnkd.in/eNyiy5K). Leiam, reflitam, e contribuam. Esse espaço é aberto a todos que desejem trocar experiências, informação e, assim, fortalecer a área. Bom proveito!
Passeio para associados da ABDF
Que tal um pôr do sol no Lago Paranoá desfrutando de um passeio a barco?
A ABDF traz aos seus associados uma opção para lazer!
Crianças de 04 a 12 anos R$ 30,00 e de 0 a 3 anos é Free.
Quando: sábados e domingos
Horário: sempre às 16h e 17h30
Embarque: Pontão do Lago Sul, em frente ao Restaurante Bierfass
Passeio extra aos sábados, saindo às12h do Hotel Royal Tulip
Faça sua reserva pelo Whatsapp 985928008 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.