![Marcos Sigismundo](https://secure.gravatar.com/avatar/f343fe884ada39f3a747618361059dd1?s=100&default=https%3A%2F%2Fabdf.org.br%2Fcomponents%2Fcom_k2%2Fimages%2Fplaceholder%2Fuser.png)
Marcos Sigismundo
Diretório de Recursos Acadêmicos de Acesso Livre
O Centro Internacional de ISSN tem o prazer de anunciar o lançamento da versão beta do ROAD, Diretório de Recursos Acadêmicos de Acesso Livre :
O ROAD fornece um acesso livre para o subconjunto de registros bibliográficos ISSN identificando fontes acadêmicas on-line disponíveis em Open Access : revistas, anais de congressos e repositórios acadêmicos. Esses registros , criados pela Rede ISSN ( 88 Centros Nacionais de todo o mundo + ISSN Centro Internacional ISSN ) , são enriquecidos com informações sobre a presença dos recursos acadêmicos indexados em bancos de dados, etc.:
• busca facetada,
• por país , assunto, serviço de indexação... e, claro, por ISSN , título ...
• indexação em bases de dados,
• registos bibliográficos ISSN presentes no banco de dados ROAD são livres para download,
ROAD têm quatro objetivos principais :
• prover um único ponto de acesso a diferentes tipos de fontes acadêmicas on-line publicados em todo o mundo e disponíveis gratuitamente ,
• fornecer informações sobre o uso dos recursos de acesso aberto identificadas por um ISSN na comunidade acadêmica ,
• como tal, e uma vez que a cobertura da ROAD é reforçada , para dar uma visão geral da produção acadêmica mundial do Open Access ( para fins estatísticos , por exemplo) ,
• demonstrar novas maneiras de usar o ISSN para a compilação de informações de várias fontes .
ROAD continuará a ser desenvolvido ao longo de 2014:
• conclusão da cobertura (identificação retrospectiva de fontes acadêmicas Open Access já presente no ISSN Register),
• adição de novos tipos de recursos (por exemplo : Série monográfica ) ,
• registros ROAD disponibilizados através triplos RDF , utilizando PRESSoo como um modelo de dados,
• Extensão da lista de indexação em bancos de dados utilizados para o enriquecimento de registros ISSN
O ROAD foi desenvolvido com o apoio do Setor de Comunicação e Informação da UNESCO .
Comentários são mais que bem-vindos e podem ser enviados para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
(tradução livre de email enviado pelo ISSN)
Fonte: FEBAB/IFLALAC
Quero ler mais livros esse ano, como fazer?
Número 1 na lista de resoluções de fim de ano de muita gente séria: ler mais livros.
Recebidos os livros de natal, chega a hora de tornar a expectativa realidade. Mas para quem ler não é uma prática, como fazer?
Pessoas são diferentes, então não há um só manual. Vou mostrar para vocês como dá para manter, mês a mês, um volume constante (e com sorte, crescente) de leituras.
DEZEMBRO – LEIA AS LISTAS DE MELHORES DO ANO
Ao final de cada ano, selecione os livros que aparecem com maior frequência nessas listas, te agradaram e você gostaria de ler. Existem muito mais livros e textos circulando no mundo do que somos capazes de tomar conhecimento, então confie nos especialistas e gente com interesses afins para selecionar o joio do trigo.
Basta digitar no google “melhores do ano” e você terá listas e mais listas. É o melhor ponto de partida.
Ou comece por essa incrível lista criada pelo maior bibliotecário-leitor que eu conheço, William Okubo.
JANEIRO: COMPRE LIVROS NAS PROMOÇÕES
As livrarias queimam os estoques de natal nos primeiros meses do ano. Fique atento às promoções e se encontrar algo com preço justo, não hesite. Ter o que ler é elementar para colocar em prática o hábito.
Para esse fim, criei uma lista de livreiros no facebook onde é possível acompanhar as propagandas e chamadas de saldão, além dos lançamentos.
Dias atrás a Cosac Naify, uma das minhas editoras favoritas, mas que costuma vender livros bastante caros, realizou um desses saldos impossíveis. Praticamente fali. Mas é dinheiro bem gasto. Comprar livros, nunca lê-los, é uma possibilidade. Continuar comprando, não é crime.
FEVEREIRO: APROVEITE AS FÉRIAS PARA LER
Muitas pessoas ainda estão em clima de férias e essa é ótima oportunidade para se manter desligado da internet e levar para praia ou parque aquele livro de literatura que você provavelmente não leria no restante do ano.
Aproveite o período de calmaria para dar o pontapé nas leituras. Um livro leva à outro.
MARÇO: NÃO PERCA TEMPO
Depois do carnaval o ano realmente começa, então não perca tempo. Qualquer oportunidade de leitura deve ser aproveitada. Carregue sempre consigo um livro, e não desperdice tempo em filas, engarrafamentos e salas de espera fazendo nada. Leia. Leia antes de dormir.
Iara deu uma ótima dica para quem anda de ônibus, mas sente náuseas: audiobooks. Livros falados também são livros.
ABRIL: COMPRE UM KINDLE
Kindle é vida. Nada pode superar o efeito de ler em um aparato que é feito exclusivamente pra isso. A vantagem do kindle (ou qualquer outro ereader) é que ele por si só serve de estímulo à leitura e não deixa você cair em tentação com as frivolidades de um browser.
Se você não quiser comprar um Kindle, mas já possui um smartphone, dá pra instalar aplicativos de leitura ou o próprio app do kindle. Ou seja, se você tem um dispositivo móvel, não tem desculpa para não ler.
MAIO: VISITE LIVRARIAS
Circule pelas livrarias da sua cidade. Procure as grandes livrarias, aquelas que possuem mais do que best-sellers. Fique de olho nos livros novos, renove sua lista de interesses.
Um macete é sacar a câmera do telefone celular e fotografar as capas dos livros que você achou interessante. Daí você pode fazer uma pesquisa mais profunda em casa, ler resenhas e decidir sobre os títulos.
JUNHO: VISITE BIBLIOTECAS
Depois de ter visitado as livrarias e de posse dos títulos de interesse, visite as bibliotecas da sua cidade e veja se é capaz de conseguir alguns dos títulos anotados.
Pesquisa feita por mim em São Paulo mostra que demora pouco mais de um mês entre um livro ser lançado pela editora e despejado nas livrarias, até ele chegar na biblioteca pública da cidade e estar disponível para empréstimo gratuito.
Um desafio também é sempre que visitar uma biblioteca, levar um livro emprestado. Quando retornar esse, leve outro. Mesmo que não consiga ler ou perca o interesse, você sempre estará se dando uma nova chance de recomeçar.
JULHO: ESTUDE
É uma boa hora de deixar os romances de lado e investir em livros profissionais e técnicos. O que você tem lido sobre sua profissão e área de atuação?
Você pode ir da literatura de aeroporto até a literatura científica. Todas as áreas do conhecimento possuem suas publicações, monografias e periódicos. Que tal um pouco de atualização, para estar a par do estado da arte profissional?
AGOSTO: LEIA BLOGS
Leitura não está só em livros. Blog também é informação, formação e recreação.
Os melhores textos reflexivos de hoje são os publicado em blogs. E sempre digo, o melhor da internet são os comentários. Perca o tempo que for preciso lendo opiniões sinceras e bem escritas, leia diferentes pontos de vista, leia as afrontas nos comentários e tire suas próprias conclusões.
Faça um mapeamento de blogs e autores que escrevem sobre temas que lhe interessam e siga suas publicações.
SETEMBRO: LEIA REVISTAS DE BANCA
Se viu uma revista na banca de jornal e gostou das chamadas das matérias, compre. Não é necessário assinar nenhuma revista, basta comprá-las conforme a demanda. Antes ainda, você pode verificar se essa revista não oferece o conteúdo impresso de graça, online. Muitas fazem isso.
Pra quem tem dificuldades de ler enredos complexos e longos dos livros, as revistas de grande circulação são boa pedida. Mas tente fazer uma seleção qualitativa, revista de sinopse de novela não vale. E quando comprar uma, se esforce para lê-la por inteiro, da primeira à última página.
OUTUBRO: LEIA NO BANHEIRO
Instale um revisteiro no banheiro e largue por lá suas revistas ou livros de contos.
Ler no banheiro não faz mal, desde que com parcimônia.
Também dá pra instalar um ipad atrás da porta e assinar alguns canais das editoras no youtube, pra ver os trailers de livros e entrevistas com os autores.
NOVEMBRO: FACEBOOK E TWITTER TAMBÉM SERVE
Facebook e Twitter funcionam como o grande filtro, textos e sugestões pipocam ali, estamos lendo o tempo inteiro títulos e sinopses. Refine seus contatos e esteja atento ao que os colegas estão lendo e indicando.
Desde sempre, grande parte de nossas leituras são definidas por meio de referências. Então use a rede social como a melhor fonte de leitura, seja livros, artigos ou posts.
BOAS LEITURAS EM 2014!
Mas afinal o que é conhecimento?
10 de janeiro de 2014 por Carla Oliveira
Estamos na Era do Conhecimento. Mas, afinal o que é conhecimento? Segundo Carvalho (2012), independente do contexto não é fácil definir o conceito de conhecimento. Apesar de sentir e vivenciar o conhecimento e de ter isso bem claro na mente, não é uma tarefa fácil explicar exatamente o que é o conhecimento.
Este questionamento e estudo a respeito do que é o conhecimento têm sido feito desde os tempos mais antigos, por filósofos como Platão, Aristóteles, passando por Descartes e Locke, até filósofos mais atuais, como afirma Carvalho (2012). A Epistemologia é o ramo da filosofia que se ocupa dos problemas que se relacionam com o conhecimento humano.
Todo esse estudo à respeito do conhecimento gerou e tem gerado uma enorme diversidade de material intelectual e várias discussões, no entanto o grande paradoxo que precisa ser levado em consideração é, segundo Carvalho (2012), o fracasso da nossa parte; a incapacidade de explicar por completo o conhecimento – e isso é uma característica essencial do conhecimento em si (ou, pelo menos, de uma parte importantíssima dele).
Apesar da dificuldade em definir conhecimento, segue a transcrição de algumas definições citadas por Cruz (2002). O objetivo neste caso é oferecer uma visão mais ampla e didática a respeito da definição de conhecimento:
- Para o dicionário Aurélio: “S.m. 1. Ato ou efeito de conhecer. 2. Ideia, noção. 3. Informação, notícia, ciência. 4. Prática da vida; experiência. 5. Discernimento, critério, apreciação. 6. Consciência de si mesmo; acordo”.
- Para o dicionário Michaelis: “1. Ato ou efeito de conhecer. 2. Faculdade de conhecer. 3. Ideia, noção; informação, notícia. 4. Consciência da própria existência”.
- Para a Filosofia: Existem dois tipos de conhecimento:
- Vulgar: Que é o conhecimento do que.
- Científico: que é o conhecimento do por que.
Segundo Cruz (2002), a diferença entre esses dois tipos de conhecimento não está nos objetos conhecidos, mas no modo de conhecê-los. Reside principalmente no conhecimento das causas, pois o vulgar apenas constata a ocorrência dos objetos, enquanto que o científico sabe o porquê eles existem. Para Cruz (2002) em vez de apenas constatarmos que um objeto existe devemos saber por que ele existe.
Dado, informação e conhecimento
Segundo Carvalho (2012), dado não é conhecimento; informação é conhecimento e conhecimento não é dado.
Para evitar esse tipo de confusão segue abaixo a definição de dado, informação e conhecimento de acordo com Carvalho (2012):
- Dado: É o registro de um evento. Pensando no conhecimento de forma hierárquica, o dado é o menor e mais simples elemento dessa hierarquia. Ele é uma unidade indivisível, objetiva e abundante. Por este motivo, o dado é o elemento mais fácil de ser manipulado e transportado, seja em um meio de transporte concreto (de um lugar para outro), seja de uma forma abstrata (de um sistema para outro ou de uma pessoa para outra).
- Informação: É um conjunto de dados dentro de um contexto. O contexto é fundamental, pois desempenha o papel de diferenciar um mesmo dado em situações distintas, pois um conjunto de dados não pode passar de um acúmulo de coisas sem significado. Também é preciso a implicação de pelo menos um sujeito para que o conjunto de dados seja coordenado de forma significativa. Além do conjunto de dados, é importante para a definição do contexto uma determinada carga subjetiva. Portanto, uma definição mais elaborada para informação é a seguinte: um conjunto de dados, com determinado significado para o sistema. Apesar da informação, conter uma determinada carga subjetiva, a mesma não pode ser algo decifrável apenas por um sujeito específico. Ela deve poder ser codificada de diversas maneiras, ou seja, ela deve ser tangível para um grupo de pessoas, podendo ser acumulada, processada e compartilhada. O compartilhamento é de grande importância no que se refere à informação e o conhecimento.
- Conhecimento: Segundo Davenport (1998, apud CARVALHO, 2012) conhecimento é a informação que, devidamente tratada muda o comportamento do sistema. O conhecimento é o resultado de um processamento complexo e subjetivo da informação, pois quando a informação é absorvida por um sujeito, ela interage com processos mentais lógicos e não lógicos, experiências anteriores, insights, valores, crenças, compromissos e vários outros elementos que fazem parte da mente do sujeito, pois consciente ou não ele usa seu conteúdo psíquico para trabalhar a informação e como base nisso tomar uma decisão de acordo com o contexto no qual ele está envolvido. Neste sentido é possível considerar que o conhecimento se configura nessa tomada de decisão, pois ele está ligado à ação uma vez que ele existe e serve para fazer algo, por isso pode-se considera que o conhecimento é um poderoso agente transformador.
A Figura 1 mostra de forma resumida as características básicas de dado, informação e conhecimento.
Fonte: Carvalho (2012)
Tipos de conhecimento
Segundo Polanyi (1966, apud CARVALHO, 2012) e Nonaka e Takeuchi (1997, apud CARVALHO, 2012), o conhecimento é formado por uma estrutura paradoxal, na qual se identifica dois componentes aparentemente opostos: o conhecimento tácito e o conhecimento explícito.
Conhecimento tácito
De acordo com Carvalho (2012), o conhecimento tácito não é um conhecimento palpável, e nem explicável. Esse tipo de conhecimento é profundamente pessoal e por este motivo muito mais difícil de ser compartilhado.
O conhecimento tácito [...] é altamente pessoal e difícil de formalizar, tornando-se de comunicação e compartilhamento dificultoso. As intuições e os palpites subjetivos estão sob a rubrica do conhecimento tácito. O conhecimento tácito está profundamente enraizado nas ações e na experiência corporal do indivíduo, assim como nos ideias que ele incorpora. Nonaka e Takeuchi (2008, p.19, apud CARVALHO, 2012, p. 12)
Para Carvalho (2012), o conhecimento tácito é empírico e prático. Seu contexto é do aqui e agora. Aborda as sensações e emoções do individuo, como também suas crenças, intuições, habilidades e experiência informais, modelos mentais e percepções.
Para Cruz (2002), o conhecimento tácito é aquele que todos nós acumulamos dentro de nós mesmos, ele é fruto do aprendizado, da educação, da cultura e da experiência de vida de cada um. Segundo ele, esse tipo de conhecimento é muito comum em qualquer tipo de organização e considera esse tipo como conhecimento como informal. Por esse motivo um dos grandes desafios que qualquer organização tem é o de coletar, organizar e utilizar esse tipo de conhecimento.
Conhecimento explícito
De acordo com Carvalho (2012), o conhecimento explícito é visível e tangível. É possível entendê-lo como o conhecimento codificado em linguagem que apresenta uma estrutura formal e sistêmica que facilita sua transmissão. Isso confere a esse tipo de conhecimento um caráter mais impessoal.
Esse conhecimento pode ser transmitido por palavras, números, fórmulas, ministrados em aulas e palestras, além de poder ser armazenado e transportado em artigos, manuais, livros, planilhas, banco de dados. Segundo Carvalho (2012) o conhecimento explícito pode ser mensurado, além de ser mais racional e teórico.
Para Cruz (2002), o conhecimento explícito é aquele compartilhado, que é passado a outros para que esses também desenvolvam suas habilidades e possam gerar mais conhecimento e ser passado a outros e assim por diante formando uma cadeia de desenvolvimento científico, cultural, organizacional, emocional, etc. Ele considera este tipo de conhecimento como formal.
Conhecimento tácito e explícito
Para Carvalho (2012) o conhecimento não é só tácito e nem só explícito. O conhecimento é a soma desses dois tipos. O Quadro 1 mostra a diferença entre os dois componentes do conhecimento.
CONHECIMENTO EXPLÍCITO |
CONHECIMENTO TÁCITO |
Objetivo | Subjetivo |
Conhecimento da racionalidade (mente) | Conhecimento da experiência (corpo) |
Conhecimento sequencial (lá e então) | Conhecimento simultâneo (aqui e agora) |
Conhecimento digital (teoria) | Conhecimento análogo (prática) |
Receita de bolo, partitura de música. | Andar de bicicleta, improvisos de jazz. |
Fonte: Nonaka e Takeuchi (1997, apud CARVALHO, 2012)
Para Cruz (2002), tomando com base um ambiente organizacional tanto o conhecimento tácito quanto o conhecimento explícito podem ser classificados quanto ao seu uso em três distintos grupos:
- Conhecimento Estratégico: O conhecimento estratégico segundo Cruz (2002) serve para avaliar os setores: econômico, político, social, tecnológico, entidades reguladoras, governo, fornecedores, cliente e concorrentes permitindo que qualquer empresa possa tomar decisões de longo prazo, criar cenários, desenvolver estratégias de atuação, definir políticas, criar produtos e definir o modus operandi.
- Conhecimento Operacional: O conhecimento operacional está diretamente ligado à capacidade de realizar o dia-a-dia da empresa. Por meio dele é possível coletar, organizar, documentar e gerenciar processos de negócio, pois segundo Cruz (2002), tudo, absolutamente tudo que se faz em qualquer empresa, em qualquer organização, está inserido num processo de negócio.
- Conhecimento Emocional: um ar mais informal às relações funcionais em qualquer tipo de organização. Segundo Cruz (2002) são convites, notícias sociais, planos de vantagens, comunicados não-oficiais e notícias culturais, porém alguns cuidados devem ser tomados quando a publicação de tais informações. Cruz (2002) considera que é preciso levar em conta aspectos socioeconômicos, culturais, religiosos e políticos que será atingidos por tais conteúdos.
Referências:
- CARVALHO, Fábio. Gestão do Conhecimento. São Paulo: Editora Pearson. 2012.
- CRUZ, Tadeu. Gerência do Conhecimento. São Paulo: Editora Cobra, 2002.Fonte
FONTE: iMASTERS
Aumento da concorrência entre editoras tradicionais e autores independentes
Por que as bibliotecas estão ressurgindo das cinzas
texto de Ken Worpole, publicado no The Guardian
Os políticos já perceberam que é melhor para eles gastar dinheiro com bibliotecas, em vez de museus e galerias de arte
Adoradores das biblioteca, entre os quais eu me incluo, não precisam estar muito cheios de tristeza e melancolia. Enquanto cortes e fechamentos estão afetando os serviços das bibliotecas, também é verdade que a última década assistiu a uma reinvenção da biblioteca pública no Reino Unido e em todo o mundo. A Biblioteca de Birmingham reabriu a um custo de 186 milhões de libras, tornando-se a maior biblioteca pública na Europa. Ela espera atrair 10 mil visitantes por dia. A magnífica biblioteca Mitchell de Glasgow, que anteriormente detinha o recorde como a maior biblioteca de referência pública na Europa, foi recentemente remodelada para um enorme efeito. Desde 2000, novos edifícios de bibliotecas abriram em Bournemouth, Brighton, Canada Water, Cardiff, Clapham, Dagenham, Glasgow, Liverpool, Newcastl e, Norwich, Peckham, Whitechapel e em outros lugares, todas registrando números altíssimos de usuários.
Por que as bibliotecas estão de volta à agenda urbana? Um número crescente de pessoas está agora envolvido em alguma forma de educação continuada ou ensino superior, e precisam de espaço de estudo e acesso à internet, o que muitos não conseguem encontrar em casa. A ascensão de moradores que vivem sozinhos nos centros urbanos – em algumas capitais europeias se aproxima a 50 % dos domicílios – significa que as bibliotecas cada vez mais atuam como um ponto de encontro ou uma casa fora de casa, como servem para migrantes, refugiados e até mesmo turistas. A ideia da biblioteca como "a sala de estar da cidade" foi promulgada pela primeira vez nos projetos de bibliotecas escandinavas da década 1970, com os arquitetos respondendo aos desejos dos usuários para permanecerem mais tempo no ambiente, tomar um café e desfrutar de sessões de contação de histórias, concertos à hora do almoço ou participar de leituras de livros em grupos. Visitando a biblioteca Örnsköldsvik no norte da Suécia, perto do Círculo Polar Ártico, notei que os usuários trouxeram seus chinelos e um almoço embalado. Esta nova compreensão do espaço da biblioteca é formalizada, por exemplo, na biblioteca Rem Koolhaas de Seattle, onde três dos cinco andares são designados como Sala de Leitura, Sala de Estar e Câmara de Mistura.
O entusiasmo mundial revivido para bibliotecas – do qual Seattle é talvez a mais ambiciosa – teve origem na América do Norte na década de 1990. Tendo supervisionado o fracasso financeiro de museus e galerias icônicas – construídos ostensivamente para colocar as cidades no mapa – os políticos perceberam que recebiam mais atenção quando gastavam o dinheiro em uma biblioteca estado-da-arte. Quando a biblioteca de Nashville foi inaugurada em 2001, inscrita em cima da porta estava a máxima: "Uma cidade com uma grande biblioteca é uma grande cidade." O historiador Shannon Mattern recentemente dedicou um livro inteiro a representar a ascensão para a proeminência da nova biblioteca urbana na vida cívica americana.
Na Europa, houve um desencanto semelhante com o "Efeito Bilbao", em homenagem ao sucesso singular do projeto de Frank Gehry para um museu e galeria de arte na cidade. Por um tempo, muitos planejadores acreditavam que somente edifícios de museu icônicos projetados por arquitetos-celebridade poderiam resgatar cidades fracassadas do esquecimento. O amargo livro de Deyan Sudjic "O Complexo de edifícios" discrimina a retórica exagerada e custos crescentes de muitos desses projetos aspirantes ao redor do mundo, juntamente com a sua morte precoce. Na Grã-Bretanha, a mais grandiosa delas, o Millennium Dome, absorveu quase um bilhão de libras de dinheiro público – destinados a fornecer uma vitrine permanente para a ciência e as artes – apenas para ser rapidamente alugado como um local para eventos corpo rativos e pop. O Parque Olímpico e suas instalações pode muito bem seguir o mesmo caminho.
É quase impossível para as bibliotecas públicas falhar desta maneira. Elas são livres para usar, e, depois de um século e meio de experiência, se entremeou no tecido da vida cotidiana. Em algumas cidades britânicas, quase metade da população possui um cartão de biblioteca, mesmo que ele seja usado com pouca frequência. Nós fazemos piadas sobre os bibliotecários tímidos escondidos atrás das pilhas de livros ou na sala de estoque, mas as pessoas confiam neles como confiam em poucos outros. Os bibliotecários podem agonizar sobre questões de gosto, decência e da adequação dos materiais que estocam, em comparação com a neutralidade moral do mercado comercial, mas nós os admiramos por isso. Mais importante ainda, as bibliotecas são vistas como pertencentes a todos por direito, comparadas à teatr os com financiamento público, galerias de arte, museus ou salas de concerto.
A adaptabilidade da biblioteca para responder às novas demandas se reflete no design contemporâneo. O balcão de informações da biblioteca em grande parte desapareceu. Máquinas de auto-atendimento liberam funcionários para passar mais tempo com os usuários da biblioteca, organizar sessões de contação de histórias, de autógrafos e círculos de leitura (havia mais de 100.000 membros de grupos de leitura em bibliotecas na Inglaterra e País de Gales na última contagem). Foyers tendem a ser abertos com poltronas para leitura, e serviços de empréstimo e de referência estão agora misturados. Nem todo mundo usa a internet para pesquisar um ensaio de alto nível de Shakespeare ou acompanhar os eventos na Síria. Outros estarão à procura de um emprego ou verificando sites de namoro, ou podem ter caído n o sono em uma réplica da cadeira ovo brilhante de Arne Jacobsen sobre uma cópia do Jornal dos Sports. E daí? Todos os tipos de pessoas descobrem um senso de santuário nas bibliotecas, que não encontram em nenhum outro lugar da cidade. A biblioteca pública é o símbolo supremo da "grande sociedade".
"Os três documentos mais importantes que uma sociedade livre dá", o romancista americano EL Doctorow escreveu uma vez, "é uma certidão de nascimento, passaporte e um cartão de biblioteca". Os jovens estão muito em evidência nas novas bibliotecas – uma mudança cultural inesperada e bem vinda – sem dúvida, atraídos por uma arquitetura arejada brilhante que reflete a cultura do design vivo que eles assimilam em suas vidas. Eles também parecem à vontade em um lugar que os trata com um respeito não concedido em outros locais na vida pública.
Nem todo mundo aprova o novo ethos da biblioteca, resumido como sendo "da coleção para a conexão". Alguns permanecem horrorizados com o avanço da revolução tecnológica, que não só está a remodelar o mundo, mas reconfigurando a biblioteca pública junto com ela. Se os pioneiros da biblioteca do século 19 reconheceriam estes edifícios do século 21 pode ser questionável – mas uma vez lá dentro eles se sentem em casa. Ainda hoje, o mundo dentro da biblioteca mudou menos do que o mundo lá fora.
Oito tendências para 2014 que sua empresa deve ficar atenta
As previsões são do Cisco Technology Radar, que reúne um grupo com mais de 70 especialistas.
A Cisco revelou hoje as principais transformações que podem marcar a evolução do setor tecnológico nos próximos anos, em um evento que estarádisponível online nesta quinta-feira, 5/11. As previsões são do Cisco Technology Radar, que reúne um grupo com mais de 70 especialistas.
Conheça as oito tendências pontadas por eles já para 2014:
1-Colaboração interativa através da Web
A tecnologia WebRTC (Real Time Communication) permitirá a colaboração em tempo real através da Web já que qualquer internauta poderá usufruir das funcionalidades de uma videoconferência, chamadas de voz, mensagens instantâneas e partilha de conteúdos sem instalar plug-ins.
2- Serviços baseados no contexto
Esta realidade já está mudando a forma de interagir com os dispositivos, que armazenam informação acerca dos seus usuários e da sua vida quotidiana, de modo a que possam oferecer-nos a informação precisa no momento oportuno. Aplicações como o Google Now ou o Voice Search são exemplos desta tendência e a Cisco proporciona serviços baseados em localização através do Connected Mobile Experiences (CMX), que permite a museus, aeroportos ou centros comerciais localizar os clientes através da rede WiFi e assim disponibilizar serviços ou promoções.
3- Internet of Everything (IoE) e comunicações M2M
A Internet of Everything (IoE) – ou seja, as conexões entre pessoas, processos, dados e objetos – combina diferentes tendências tecnológicas, incluindo vídeo, mobilidade, Cloud, Big Data e comunicações Machine-to-Machine (M2M). A IoE irá fazer parte do mundo físico (estradas, supermercados, dispositivos biomédicos e até animais e pessoas) através de sensores que irão gerar terabytes de informação na nova economia das aplicações.
Em 2022, as conexões M2M representarão 45% do total, enquanto conexões Person-to-Machine (P2M) e Person-to-Person (P2P) representarão os 55% restantes. O IoE requer novas tecnologias de segurança – como o RPKI (Resource Public key Infraestructure) ou o DNSSEC (Domain Name System Security Extensions) – e novas soluções de gestão de dispositivos móveis (MDM, Mobile Device Management) mais escaláveis e mais centradas na nuvem.
4- Vídeo em ultra-alta definição
A tecnologia de vídeo em ultra-alta definição (4k-2160p e 8k-4320p) será imprescindível nos smartphones, óculos de realidade aumentada, tablets e outros dispositivos equipados com câmara. Com uma resolução até 16 vezes superior à atual TV em alta definição (1080p), o seu impacto na rede requer a adoção de novas tecnologias como o streaming P2P, redes federadas de distribuição de conteúdos, HEVC (H.265) ou streaming HTTP adaptável.
5- Análise em tempo real
A capacidade de análise em tempo real baseia-se em diferentes tecnologias que permitem processar os dados em segundos ou minutos, podendo ser aplicada a campos como o Business Intelligence, que vai das primeiras ferramentas de análise financeira a diferentes segmentos como a publicidade ou os transportes, aproveitando o valor dos dados em movimento.
6- Novas arquiteturas de Internet
A rede não é suficientemente robusta para suportar o crescimento exponencial de dispositivos conectados. Já existem propostas para substituir as infraestruturas baseadas no protocolo IP com um novo paradigma como o Named Data Networking (NDN), que permitirá comunicar a informação através de nomes e não de hosts. Outra tendência consiste nas tecnologias definidas por software (SD-X, Software Defined Any) que devem ir além da virtualização da rede (SDN e NFV) para aumentar a sua escalabilidade tanto mediante recursos físicos como virtuais.
7- Sistemas de rede autônomos
As redes podem autogerir-se em termos de configuração, proteção, otimização e reparação mediante tecnologias como o Networking Autonomous ou o SON (Self-Organizing Networks).
8- Múltiplos fornecedores de clouds
Os ambientes cloud públicos, privados e híbridos baseados em configurações estáticas darão lugar aos ambientes cloud dinâmicos e com múltiplos fornecedores. As novas tecnologias intercloud permitirão aos fornecedores descobrir serviços cloud através de múltiplos ambientes, adoptar acordos de nível de serviço (SLA) comuns ou criar acções para oferecer o serviço mais económico.
Fonte: Computerworld, 5/12/2013
O LIVRO SERÁ ETERNO?
Nunca se falou tanto do livro quanto nas duas últimas décadas. Isso coincidiu com a emergência da cultura digital, que justamente permitiu o salto da linguagem escrita do papel para as memórias dos computadores — e para as telas eletrônicas, as quais têm se multiplicado nos últimos anos: do desktop para o laptop, destes para os smartphones e, mais recentemente, para os i-pads e os tablets em geral.
Nesse contexto, a questão do livro veio à baila em função das inquietações e mesmo angústia diante do seu destino e de suas consequências sobre a leitura e a cognição.
Para contextualizar o problema no Brasil, é preciso considerar, antes de tudo, que vivemos em um país que, comprovadamente, não lê. Embora as vendas de livros possam ter aumentado, isso não muda essa constatação, à revelia daqueles que pretendem refutá-la. Hábitos de leitura não foram adquiridos e cultivados neste país.
A cultura do livro não chegou a se sedimentar no Brasil com a força que teve na Europa, por exemplo. Essa condição de carência foi atropelada pela emergência da cultura digital, que está tendo penetração intensa — tal como teve anteriormente (e continua tendo) a cultura de massas; em especial, a televisão. Segundo dados da revista Isto é, “os brasileiros são os que mais usam mídias sociais no mundo, superando países mais populosos como Estados Unidos, Índia e China”.
Mas quando falamos das redes digitais, do que é que estamos falando? Trata-se de um mundo extremamente complexo, com uma diversidade de faces. Por exemplo: as redes sociais, os blogs, as wikipedias, os serviços de busca que nos levam a quaisquer informações que buscamos, a deep web etc. Esta é uma terra de todos e de ninguém. Há nela tanto conteúdos preciosos quanto o lixo mais descartável. Certamente esse universo está gerando um novo tipo de leitor que chamo de imersivo e, agora, com os equipamentos móveis, esse leitor passou a ser ubíquo: leitor de prontidão em qualquer lugar e a qualquer hora.
Esse leitor é um prossumidor, num universo em que as posições entre autor e leitor são comutáveis. O leitor pode interferir, comentar sobre a informação que recebe e tem meios de se transformar em autor ele mesmo, pois há plataformas que facilitam isso. Os laços criados nas redes sociais são voláteis, pássaros voadores e migrantes. Quanto às informações que as redes trazem, elas variam entre trivialidades do cotidiano — quando as redes funcionam mais como fluxos de trânsito da afetividade — ou fornecem links de informação.
Os processos cognitivos desenvolvidos pelo leitor das redes, leitor que salta de uma informação hipermídia à outra, é bastante distinto dos processos cognitivos próprios da leitura do texto escrito. Quando falamos de livro, portanto, é ao texto escrito que estamos nos referindo. É preciso considerar que, nas condições atuais, o livro não se limita mais ao livro impresso em papel. Trata-se de um território que está se multiplicando em uma diversidade de possibilidades. Há vários formatos de livros digitais, desde a simples transposição do impresso ao digital, até os livros que exploram todo o potencial para a hipermídia e mistura de linguagens que o digital possibilita.
Creio que o mercado editorial está alerta a essa fase de transição que estamos atravessando, em que o livro impresso ainda continua vivo e vem se complementando com suas variadas formas digitais. Vivemos um momento em que, em todas as áreas de comunicação, devem ser encontradas estratégias para conviver com essa fase de transição entre o impresso e o digital.
A transposição do impresso ao digital, no caso do livro, não significa, como pensam alguns, que a cultura do livro encontrou o seu crepúsculo. Ao contrário, o que costumávamos chamar de livro impresso está agora se desdobrando em variadas formas de livros — formas imprescindíveis, pois seria impossível especializar-se em um assunto sem a continuidade e crescimento da complexidade da informação que o livro possibilita tão logo ele encontre um leitor concentrado. Isso é muito diferente das buscas que fazemos nas redes.
De fato, encontramos quase tudo que precisamos nas redes, mas desprovido de sistematização. Navegar pelas redes enseja outra forma de conhecimento. Ou a rede é meramente informativa para assuntos imediatos, ou, então, a informação fragmentada que ela nos fornece apenas ajuda a incrementar informações que obtemos em livros. Por isso mesmo, tanto quanto posso ver, o livro será eterno, especialmente para a informação especializada. Em suma, livros digitais continuam sendo livros e cumprindo funções que o livro sempre desempenhou; ou seja, livro é um modo específico de configuração da informação, esteja ele no impresso ou no digital.
Fica a pergunta: será que o desdobramento dos livros nos seus formatos digitais vai ajudar a superar a endêmica anemia para a leitura neste país? Embora não tenha muita esperança em relação a isso, dada a crescente calamidade da educação no Brasil, só o futuro poderá responder, na medida em que vontades políticas bem informadas e coerentes entrem em ação.
FCC lança concurso para modernização de bibliotecas públicas municipais
Na quarta-feira, 11 de dezembro, a Fundação Catarinense de Cultura, em parceria com o Ministério da Cultura, abriu processo de inscrição e seleção de propostas para a Modernização de Bibliotecas Públicas Municipais. A premiação é de R$ 50 mil em livros e mobiliário. Poderão participar municípios com até 10 mil habitantes. As inscrições vão até o dia 11 de fevereiro de 2014.
O edital prevê a seleção de 26 propostas que deverão levar em consideração os seguintes aspectos: oferecer as condições para o desenvolvimento humano e social; promover atividades de mediação da leitura; disseminar a informação de forma democrática e acessível; incentivar o interesse pelas artes e pelas ciências; estimular a integração da biblioteca com outras linguagens culturais; contribuir para a inclusão digital da população; e privilegiar, registrar e difundir a tradição da herança cultural da comunidade.
No dia 10 de março serão divulgados os municípios classificados. Para o presidente interino da Fundação Catarinense de Cultura, Valdir Walendowsky, “a promoção da leitura, principalmente para o público infantil, é a missão principal da biblioteca pública e por isso a importância desta parceria entre estado e União”. Santa Catarina possui, atualmente, 173 que poderão participar do concurso.
O bibliotecário social
Estamos em 1970. Vagner, um estudante de pós-graduação de medicina, busca referências para seu trabalho de conclusão de curso. Sua primeira alternativa é consultar a biblioteca da Universidade e, com a ajuda da bibliotecária, consultar dezenas de livros até encontrar o conteúdo que busca. Em uma sala da biblioteca da Universidade, era quase impossível ver Vagner debaixo da pilha de livros, batendo citações na máquina de escrever emprestada por seu orientador.
Leia o texto completo: http://www.americalatina.elsevier.com/sul/elseviernews/21/pt/4.pdf
I ENCONTRO DO GRUPO DE PESQUISA XI WICI
APRENDIZAGEM, COMPORTAMENTO & LETRAMENTO INFORMACIONAL
06/12/2013 – SEXTA-FEIRA LOCAL: SALA 11 – FCI/UNB
PROGRAMAÇÃO
8h15 – Abertura:
Cenários e possibilidades de pesquisas em Aprendizagem,
Comportamento & Letramento Informacional
Profa. Kelley Cristine Gonçalves Dias Gasque (UnB)
Profa. Janaina Ferreira Fialho (UFG)
Profa. Fernanda Monteiro de Souza (UnB)
Profa. Isabel Cristina Michelan de Azevedo (UFS)
Profa. Ana Valéria Mendonça. (UnB)
10h45 – Apresentação de pesquisas finalizadas:
Dra. Shirley G Pimenta e Ms. Andréa Carla Marques
11h30 – Comunicações de pesquisa em Andamento
Ms. Anderson Messias Nascimento, Ms.Eleonora Stanziona
Viggiano, Ms.Leila Ribeiro e os mestrandos Flor Silvestre Estela e
Murillo Macedo.