Terça, 28 Agosto 2012 22:15

Para zerar o déficit de bibliotecas

Existe uma lei no Brasil que diz que toda e qualquer escola deve ter uma biblioteca até 2020. O desafio não é pequeno. Nas contas do movimento Todos Pela Educação de 2010, quando a lei 12.244/10 foi sancionada, 106 mil escolas deveriam construir salas de leitura. E para zerar o déficit, o ritmo de inauguração teria de ser de 24 bibliotecas/dia nas escolas do ensino fundamental e de 21/dia nas da educação básica. As entidades que acompanham a questão não sabem quantas bibliotecas foram feitas desde então, mas têm consciência de que o caminho é longo e o tempo, curto. Pensando nisso, lançam, em setembro, a campanha Eu Quero a Minha Biblioteca. Para Christine Fontelles, diretora do Instituto Eco Futuro, poucos conhecem a lei ou sabem que há recursos financeiros que podem ser usados na empreitada. A primeira ação foi produzir uma cartilha que mostra como e onde conseguir esses recursos. Ela será enviada aos candidatos a cargos públicos nas próximas eleições e ficará disponível para download em site que também será inaugurado em setembro. Além do Eco Futuro, participam Academia Brasileira de Letras, Conselho Federal de Biblioteconomia, Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, Instituto de Co-Responsabilidade na Educação, Movimento Brasil Literário e Todos pela Educação.

LEITURA

Como, onde e por que ler

Os hábitos de leitura das pessoas com deficiência visual estão sendo investigados pela Fundação Dorina Nowill, que divulga em outubro o resultado de uma pesquisa quantitativa e qualitativa. Será feito também um perfil dos locais que recebem os livros doados pela instituição. O objetivo é nortear os futuros projetos de leitura e inclusão.

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Um dos projetos em andamento é a distribuição, com o apoio do Instituto Votorantim, de 50 mil audiolivros para 5 mil bibliotecas do País. Serão kits com dez títulos e, atendendo a pedidos dos leitores, livros atuais. Entre eles, Um Amor Para Recordar, de Nicholas Sparks; Armando a Barraca, de Nick Fisher; A Garota da Capa Vermelha, de Sarah Blakley Cartwright; O Retorno do Jovem Príncipe, de A. G. Roemmers; e Bilionários por Acaso, de Ben Mezrich.