Cerca de 100 pessoas participaram da solenidade de posse do bibliotecário Yuri Barquette no cargo de diretor da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB). O evento aconteceu na tarde de quarta-feira, 9. Além das autoridades e familiares convidados estiveram presentes bibliotecários, servidores públicos e gerentes de Cultura das Administrações Regionais.
Após a assinatura do termo de posse, Yuri Barquette, iniciou seu discurso esclarecendo dúvidas sobre o conceito de Biblioteca Nacional, de biblioteca pública e o papel da BNB neste contexto.
Segundo Barquette, existe uma pluralidade de modelos de bibliotecas nacionais com objetivos e funções diversificadas. "As novas funções se afastam um pouco da questão do modelo voltado ao acervo, do depósito legal, e estão mais ligadas à disponibilidade de acesso, ao alcance desse acesso, ao serviço oferecido por essa biblioteca, além de sua liderança em âmbito nacional. Portanto, não há problema algum em afirmar que esta biblioteca é nacional sem se esquecer de seu dever como biblioteca pública", afirmou.
O diretor anunciou ainda as principais metas de sua gestão. "A BNB irá tornar acessível ao público parte de seu acervo em 2012. Formularemos projetos e serviços buscando sempre a inclusão e a integração com a comunidade, oferecendo lazer cultural e artístico nas suas mais diversas representatividades, estabelecendo assim a BNB como centro cultural e produtor de conteúdo", declarou. 
Para o presidente da Associação dos Bibliotecários do Distrito Federal (ABDF), Jefferson Higino, a nomeação de Yuri Barquette representa uma conquista dos bibliotecários. Higino ressaltou a importância da parceria da BNB com o Conselho Regional de Biblioteconomia da 1ª Região (CRB1) e a ABDF.
Ao encerrar a solenidade, o secretário de Cultura do Distrito Federal, Hamilton Pereira, agradeceu o apoio do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) e da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), que viabilizou a implantação da BNB. Além do aspecto tecnológico da instituição, Pereira destacou também o papel da BNB como centro cultural, defendendo a necessidade de integração das programações realizadas no Conjunto Cultural da República. "Pensem, imaginem, inventem programas que possam chamar as pessoas, o povo, para que possam entrar no Museu para fruir as maravilhas que acontecem lá e as maravilhas que acontecem aqui", sugeriu o secretário ao diretor da BNB.
Participaram da mesa de abertura a subsecretária de Políticas do Livro e da Leitura, Ivanna Sant'Ana Torres e o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal, Gustavo Brum.
Fotos: Flávia Camarano